Vida:
Leonor de Almeida Lorena e Lencastre foi a 4ª Marquesa de Alorna. Em todo o mundo, especialmente em Portugal, ela é a mais notável escritora e poetiza do Pré-Modernismo. Seu nascimento foi em 31 de Outubro de 1750 e veio a falecer em 11 de Outubro de 1839. De origem portuguesa e com familiares de grande importância, mas, desde pequena sua vida era atribulada. Seu pai foi preso pelo Marquês de Pombal acusado de conspiração ao Rei D. José I e acabou sendo presa junto a sua Irmã e sua mãe e encaminhadas ao convento de Chelas e depois transferidas para o Forte de Junqueira sendo elas suspeitas de saberem algo sobre o celebre crime dos Távoras. Sendo a Condensa liberta em 1777 após a queda do Marquês de Pombal. Ela se torna esposa do conde de Carlos Augusto de Ovenhausen, oficial alemão, mas, fica viúva com 43 anos. Seus estudos aprofundados a poesias lhe deixou fama que suas obras foram intituladas de Poesias de Chelas que ficou tão afamado que os poetas pediam as freiras que os deixassem ouvi-las mesmo ela nas celas, enquanto ela estava atrás das grades. Na vida nova como marquesa obteve muito sucesso com suas obras e destinou-se a reverter a imagem da família que foram condenados como traidores, de tudo fez para tirar aquela imagem negativa de seus familiares. Consegui reverter a situação de traidores de sua família depois de uma longa luta que durou dez anos, mas, consegui. Só nesse época começou a usar os títulos de 4.ª marquesa de Alorna, e 6.ª condessa de Assumar, como herdeira de seu irmão. D. Pedro de Almeida. Alexandre Herculano fez-lhe o elogio fúnebre, considerando-a a "madame de Staël portuguesa."
Obra:
Suas obras tiveram a divulgação depois de seu falecimento. Suas obras são conhecidas como Obras poéticas de D. Leonor de Almeida. De forma carinhosa ela é conhecida pelos poetas como "Alcippe". Seis volumes de "Obras Poéticas" com temas diversos, sendo de referir a importância das cartas particulares. Foi também tradutora de Lamartine, Pope, Ossian, Goldsmith, Young, entre outros. Em suas Obras Poéticas de D. Leonor de Almeida está dividido em seis volumes que incluem epístolas, odes, sonetos, éclogas, elegias, canções, apólogos, cantigas e epigramas. Essas obras são conhecidas em todo o mundo, mas, em Portugal elas são vistas como uma obra de arte.
Exemplo de uma de suas obras:
CANTIGA
Sozinha no bosque
Com meus pensamentos,
Calei as saudades,
Fiz trégua a tormentos.
Olhei para a lua
Que as sombras rasgava,
Nas trêmulas águas
Seus raios soltava.
Naquela torrente
Que vai despedida
Encontro assustada
A imagem da vida.
Do peito em que as dores
Já iam cessar,
Revoa a tristeza
E torno a penar
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